domingo, 26 de dezembro de 2010

2010

E mais um ano vai acabando, deixando pra trás aquele ar de nostalgia e alegria.Mas também de aleluia. Ó Deus! Nunca pedi pra que um ano acabasse tão rápido.
Não vou dizer que 2010 foi o melhor ano da minha vida, afinal, estaria sendo hipócrita. Passei por bons bocados. Tive que lidar com o medo, a angústia, a indiferença, a decepção ... E ainda, a rejeição. Bati a cara na porta várias vezes. Me peguei chorando, em profundo desespero mesmo.
Mas, há quem diga que esses altos e baixos permite a nós um certo crescimento pessoal, que influencia no nosso papel profissional e social, não é mesmo? Sendo assim, apesar de 2010 terminar com um certo balanço negativo quanto aos acontecimentos... É fato que tenha aprendido bastante com tudo que me aconteceu. Se esse ano serviu de alguma coisa, foi para Amadurecer e Aprender.
Aprendi que não se deve colocar sempre as pessoas ditas amigas sempre "na frente" no momento de uma decisão pessoal. Que nem sempre, as pessoas pelas quais eu tenho apreço, demonstrarão o mesmo respeito e carinho por mim. Que às vezes, a gente pode esperar demais de uma pessoa, e se decepcionar. Enfim, aprendi a me valorizar mais, embora, ainda coloque algumas pessoas como prioridade. Ora, é difícil mudar velhos hábitos.
Por fim, 2010 termina com a vela da esperança acessa. (Que brega isso!). O Rio de Janeiro amanhece mais calmo, o Brasil amanhece mais feliz. Meu avô lindo vive mais um ano, deixando claro que a força de vontade, essa de querer viver, ainda é forte, mesmo que sua situação ainda seja complicada.
Enfim, mais um ano termina. Mais uma etapa concluida.


Então, resta esperar por 2011. Que ele venha com mais saúde, mais amor, mais felicidade, mais sucesso, mais companherismo, mais amizade, mais cumplicidade, mais esperança, mais fé!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Então é Natal

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Devaneio

"Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
(Divã)



E você nao se sente amado só no sentido amoroso da coisa. Isso serve também com amigos, certo? Então, se for assim... Tá dificil sentir-se amado por alguém que não vem o caso agora.

sábado, 18 de dezembro de 2010

E se você tivesse uma segunda chance para encontrar seu verdadeiro amor? CARTAS PARA JULIETA


Já deixei registrado por aqui o quanto gosto de comédias românticas. Aquele melação comovente, que às vezes chega a dar naúseas. E que ao mesmo tempo, nos faz perguntar porque nossa vida não pode ser simplesmente como a que eles retratam nesses filmes. Porque não podemos encontrar o amor da nossa vida numa fila de banco, no aeroporto, ou sei lá, num esbarrão qualquer...
Acho que é isso que faz com que algumas pessoas curtam esse tipo de filme, saber que aquilo é tão irreal, tão improvável, tão fictício que nunca vai acontecer com a gente. Mas que de alguma forma, desperta na gente aquela faisca adormecida de acreditar em contos de fadas!
Claro que existem aquelas comédias apelativas demais. Que você acompanha, sabe aos 10 minutos de filme como será o final do casal, e que não consegue despertar em você aquele "own, como eu queria viver uma história assim!" Mas, vamos dar a César o que é de César. Há muitas comédias românticas maravilhosas! Cartas para Julieta é uma delas. Como toda comédia romântica, os roteiro peca pelo excesso de "mimos", e sim, você é capaz de desvendar todo o filme logo de cara, mas ele é capaz de prender sua atenção, de fazer você torcer pela Claire e pelo seu Lorenzo, te fazer você xingar o Victor... O filme se torna fofo desde sua abertura. Sim, dá uma vontade enorme de beijar vendo as imagens da abertura.
Em Cartas para Julieta, Amanda Seyfried vive Sophia, uma estadunidense que vai passar férias com seu noivo (Gael García Bernal) em Verona, a charmosa cidade italiana que serviu de cenário para a célebre história de amor de Romeu e Julieta. Ao visitar a casa de Julieta, um dos pontos turísticos da cidade, Sophia se depara com uma parede cheia de cartas, em que mulheres apaixonadas pedem a Julieta que as ajude com seus problemas no amor. Ela então descobre que, diariamente, as cartas são recolhidas e respondidas por um grupo de voluntárias. Sophia passa a ajudá-las e acaba encontrando uma carta datada de 1951, escrita por uma inglesa que se apaixonou por um italiano em sua juventude, mas deixou escapar a oportunidade de ficar com ele. Ela então decide responder a carta de meio século, promovendo o amor verdadeiro. Empolgada com o conselho da carta, Claire Smith (Vanessa Redgrave) - hoje uma senhora - retorna à Itália para encontrar a paixão de sua adolescência e assim Sophia, Claire e seu neto Charlie (Christopher Egan) embarcam em uma viagem para procurar o tal Lorenzo Bartolini. Nesse momento, a comédia romântica ganha ares de road movie, mostrando bonitas paisagens da Toscana. E sim, eu me apaixonei pela Toscana. O lugar é lindo!


É um filme que faz a gente acreditar no amor. Desperta nossos desejos de se viver um grande amor. De encontrar um Romeu. Eu quero encontrar meu Romeu. E ele não precisa nem sussurrar em baixo de um "balcão" ou tentar escalar muro algum...

"E" e "Se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra, mas coloque-as juntas lado a lado, e elas tem o poder de assombra-lá pelo resto da sua vida. "E se".. E se? E se?

Não sei como sua história acabou. Mas sei o
que você sentia na época era amor verdadeiro então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então, porque não o seria agora? Voce só precisa ter coragem para seguir seu coração. Não sei como é sentir amor como o de Julieta, um amor pelo qual abandonar entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos. Mas gosto de pensar que, se um dia sentisse, eu teria coragem de agarra-lo. E Claire se voce não o fez, espero que um dia faça.

Com todo meu amor.


Julieta

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

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Fico pensando se viver não será sinônimo de perguntar. A gente se debate, busca, segura o fato com duas mãos sedentas e pensa: "Achei, achei!", mas ele escorrega, e espatifa em mil pedaços, como um vaso de barro coberto apenas por uma leve camada de louça.
A gente fica só, outra vez, e tem que começar do nada, correndo loucamente em busca de outros vasos que vê. Cada um que surge parece o último. Mais todos são de barro, quebram-se antes que possamos reformular as perguntas. E começamos de novo, mais uma vez, dia após dia, ano após ano. Um dia a gente chega na frente do espelho e descobre: "Envelheci".
Então, a busca termina. As perguntas calam no fundo da garganta, e vem a morte. Que talvez seja a grande resposta. A única.


Caio Fernando de Abreu. Limite Branco

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

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Em dias difíceis, a gente sempre procura por um conforto: uma música, um abraço, um alguém, a família, um amigo, uma amiga, um livro... Algo que faça a gente esquecer por um momento pequeno ou quase intocável, a beleza da vida e que nos der força pra continuar. Erguer a cabeça, seguir... Trilhar um novo caminho, um novo truque de vida.
Esses dias estão sendo difíceis. Discussões, brigas, birras, desespero, raivas. Assim, bem tudo junto e misturado mesmo. Só que dezembro chega, com a esperança do final dessa ano meio fatídico. Na ilusão, ou não, de um 2011 mais ajustável, mais feliz...


E eu vou cintinuando nesse desejo... " Desejou que ele a beijasse. Quis que ele arrastasse sua mão e a puxasse para si." (A menina que roubava livros)