sábado, 18 de dezembro de 2010

E se você tivesse uma segunda chance para encontrar seu verdadeiro amor? CARTAS PARA JULIETA


Já deixei registrado por aqui o quanto gosto de comédias românticas. Aquele melação comovente, que às vezes chega a dar naúseas. E que ao mesmo tempo, nos faz perguntar porque nossa vida não pode ser simplesmente como a que eles retratam nesses filmes. Porque não podemos encontrar o amor da nossa vida numa fila de banco, no aeroporto, ou sei lá, num esbarrão qualquer...
Acho que é isso que faz com que algumas pessoas curtam esse tipo de filme, saber que aquilo é tão irreal, tão improvável, tão fictício que nunca vai acontecer com a gente. Mas que de alguma forma, desperta na gente aquela faisca adormecida de acreditar em contos de fadas!
Claro que existem aquelas comédias apelativas demais. Que você acompanha, sabe aos 10 minutos de filme como será o final do casal, e que não consegue despertar em você aquele "own, como eu queria viver uma história assim!" Mas, vamos dar a César o que é de César. Há muitas comédias românticas maravilhosas! Cartas para Julieta é uma delas. Como toda comédia romântica, os roteiro peca pelo excesso de "mimos", e sim, você é capaz de desvendar todo o filme logo de cara, mas ele é capaz de prender sua atenção, de fazer você torcer pela Claire e pelo seu Lorenzo, te fazer você xingar o Victor... O filme se torna fofo desde sua abertura. Sim, dá uma vontade enorme de beijar vendo as imagens da abertura.
Em Cartas para Julieta, Amanda Seyfried vive Sophia, uma estadunidense que vai passar férias com seu noivo (Gael García Bernal) em Verona, a charmosa cidade italiana que serviu de cenário para a célebre história de amor de Romeu e Julieta. Ao visitar a casa de Julieta, um dos pontos turísticos da cidade, Sophia se depara com uma parede cheia de cartas, em que mulheres apaixonadas pedem a Julieta que as ajude com seus problemas no amor. Ela então descobre que, diariamente, as cartas são recolhidas e respondidas por um grupo de voluntárias. Sophia passa a ajudá-las e acaba encontrando uma carta datada de 1951, escrita por uma inglesa que se apaixonou por um italiano em sua juventude, mas deixou escapar a oportunidade de ficar com ele. Ela então decide responder a carta de meio século, promovendo o amor verdadeiro. Empolgada com o conselho da carta, Claire Smith (Vanessa Redgrave) - hoje uma senhora - retorna à Itália para encontrar a paixão de sua adolescência e assim Sophia, Claire e seu neto Charlie (Christopher Egan) embarcam em uma viagem para procurar o tal Lorenzo Bartolini. Nesse momento, a comédia romântica ganha ares de road movie, mostrando bonitas paisagens da Toscana. E sim, eu me apaixonei pela Toscana. O lugar é lindo!


É um filme que faz a gente acreditar no amor. Desperta nossos desejos de se viver um grande amor. De encontrar um Romeu. Eu quero encontrar meu Romeu. E ele não precisa nem sussurrar em baixo de um "balcão" ou tentar escalar muro algum...

"E" e "Se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra, mas coloque-as juntas lado a lado, e elas tem o poder de assombra-lá pelo resto da sua vida. "E se".. E se? E se?

Não sei como sua história acabou. Mas sei o
que você sentia na época era amor verdadeiro então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então, porque não o seria agora? Voce só precisa ter coragem para seguir seu coração. Não sei como é sentir amor como o de Julieta, um amor pelo qual abandonar entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos. Mas gosto de pensar que, se um dia sentisse, eu teria coragem de agarra-lo. E Claire se voce não o fez, espero que um dia faça.

Com todo meu amor.


Julieta

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