terça-feira, 6 de julho de 2010

"Quem sabe o príncipe virou um chato ...

que vive dando no meu saco" (Cássia Eller)

Princesa em perigo. Príncipe em um cavalo branco. A princesa é salva. Eles se casam e tem o seu final feliz.

Temos, pelos menos a maioria de nós, mulheres, a absurda necessidade de querer acreditar em PRÍNCIPES ENCANTADOS. Tanto é que a maioria de nossos filmes e livros preferidos envolvem a moça que se apaixona pelo cara perfeito. Aquele romantismo bobo que nos faz chorar de tristeza e de alegria, que nos faz ficarmos bobas...

Quando somos crianças acreditamos que se beijarmos um sapo ele se transformará em príncipe e nós seremos felizes para sempre. E se não for um sapo, que o príncipe virá no seu belo cavalo branco e nos salvará. Ora, que garota nunca sonhou com isso?

Agora, não esperamos mais uma transformação sapo-príncipe ou um belo cavalo branco. Os tempos mudaram e o encanto também. O encanto vem na atitude, no gesto, na palavra. Num conforto, num abraço...

Mas hoje conversando com uma amiga depois do filme da saga Crepúsculo: Eclipse... Eis que surgiu a indagação:Príncipes encantados (na verdade, vampiro encantado = Edward), sapos (?) ou lobos (Jacob)? Que tipo de homem as mulheres procuram?

Preferências a parte, acho que só procuramos por aquele cujo beijo nos toca tão profundamente, que consegue nos despertar do nosso sono mais forte e acelerar e desacelerar nossos batimentos cardíacos ao mesmo tempo. Aquele que escuta, que alcama e que protege. Porque até mesmo a mulher mais durona, mais independente... Às vezes se sente insegura e frágil. Aquele que nos diz o que precisamos ouvir na hora certa. Aquele que briga e reclama, mas que acolhe. Aquele sincero e honesto. Aquele que simplesmente nos faça a pessoa mais feliz do Universo apenas por estar ali, do lado, de corpo e alma. Aquele que nos compreenda apenas com um olhar. Aquele que nos ame além de palavras. Além da doença, além da tristeza. O resto? É conto de fada.

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