domingo, 26 de dezembro de 2010

2010

E mais um ano vai acabando, deixando pra trás aquele ar de nostalgia e alegria.Mas também de aleluia. Ó Deus! Nunca pedi pra que um ano acabasse tão rápido.
Não vou dizer que 2010 foi o melhor ano da minha vida, afinal, estaria sendo hipócrita. Passei por bons bocados. Tive que lidar com o medo, a angústia, a indiferença, a decepção ... E ainda, a rejeição. Bati a cara na porta várias vezes. Me peguei chorando, em profundo desespero mesmo.
Mas, há quem diga que esses altos e baixos permite a nós um certo crescimento pessoal, que influencia no nosso papel profissional e social, não é mesmo? Sendo assim, apesar de 2010 terminar com um certo balanço negativo quanto aos acontecimentos... É fato que tenha aprendido bastante com tudo que me aconteceu. Se esse ano serviu de alguma coisa, foi para Amadurecer e Aprender.
Aprendi que não se deve colocar sempre as pessoas ditas amigas sempre "na frente" no momento de uma decisão pessoal. Que nem sempre, as pessoas pelas quais eu tenho apreço, demonstrarão o mesmo respeito e carinho por mim. Que às vezes, a gente pode esperar demais de uma pessoa, e se decepcionar. Enfim, aprendi a me valorizar mais, embora, ainda coloque algumas pessoas como prioridade. Ora, é difícil mudar velhos hábitos.
Por fim, 2010 termina com a vela da esperança acessa. (Que brega isso!). O Rio de Janeiro amanhece mais calmo, o Brasil amanhece mais feliz. Meu avô lindo vive mais um ano, deixando claro que a força de vontade, essa de querer viver, ainda é forte, mesmo que sua situação ainda seja complicada.
Enfim, mais um ano termina. Mais uma etapa concluida.


Então, resta esperar por 2011. Que ele venha com mais saúde, mais amor, mais felicidade, mais sucesso, mais companherismo, mais amizade, mais cumplicidade, mais esperança, mais fé!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Então é Natal

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Devaneio

"Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
(Divã)



E você nao se sente amado só no sentido amoroso da coisa. Isso serve também com amigos, certo? Então, se for assim... Tá dificil sentir-se amado por alguém que não vem o caso agora.

sábado, 18 de dezembro de 2010

E se você tivesse uma segunda chance para encontrar seu verdadeiro amor? CARTAS PARA JULIETA


Já deixei registrado por aqui o quanto gosto de comédias românticas. Aquele melação comovente, que às vezes chega a dar naúseas. E que ao mesmo tempo, nos faz perguntar porque nossa vida não pode ser simplesmente como a que eles retratam nesses filmes. Porque não podemos encontrar o amor da nossa vida numa fila de banco, no aeroporto, ou sei lá, num esbarrão qualquer...
Acho que é isso que faz com que algumas pessoas curtam esse tipo de filme, saber que aquilo é tão irreal, tão improvável, tão fictício que nunca vai acontecer com a gente. Mas que de alguma forma, desperta na gente aquela faisca adormecida de acreditar em contos de fadas!
Claro que existem aquelas comédias apelativas demais. Que você acompanha, sabe aos 10 minutos de filme como será o final do casal, e que não consegue despertar em você aquele "own, como eu queria viver uma história assim!" Mas, vamos dar a César o que é de César. Há muitas comédias românticas maravilhosas! Cartas para Julieta é uma delas. Como toda comédia romântica, os roteiro peca pelo excesso de "mimos", e sim, você é capaz de desvendar todo o filme logo de cara, mas ele é capaz de prender sua atenção, de fazer você torcer pela Claire e pelo seu Lorenzo, te fazer você xingar o Victor... O filme se torna fofo desde sua abertura. Sim, dá uma vontade enorme de beijar vendo as imagens da abertura.
Em Cartas para Julieta, Amanda Seyfried vive Sophia, uma estadunidense que vai passar férias com seu noivo (Gael García Bernal) em Verona, a charmosa cidade italiana que serviu de cenário para a célebre história de amor de Romeu e Julieta. Ao visitar a casa de Julieta, um dos pontos turísticos da cidade, Sophia se depara com uma parede cheia de cartas, em que mulheres apaixonadas pedem a Julieta que as ajude com seus problemas no amor. Ela então descobre que, diariamente, as cartas são recolhidas e respondidas por um grupo de voluntárias. Sophia passa a ajudá-las e acaba encontrando uma carta datada de 1951, escrita por uma inglesa que se apaixonou por um italiano em sua juventude, mas deixou escapar a oportunidade de ficar com ele. Ela então decide responder a carta de meio século, promovendo o amor verdadeiro. Empolgada com o conselho da carta, Claire Smith (Vanessa Redgrave) - hoje uma senhora - retorna à Itália para encontrar a paixão de sua adolescência e assim Sophia, Claire e seu neto Charlie (Christopher Egan) embarcam em uma viagem para procurar o tal Lorenzo Bartolini. Nesse momento, a comédia romântica ganha ares de road movie, mostrando bonitas paisagens da Toscana. E sim, eu me apaixonei pela Toscana. O lugar é lindo!


É um filme que faz a gente acreditar no amor. Desperta nossos desejos de se viver um grande amor. De encontrar um Romeu. Eu quero encontrar meu Romeu. E ele não precisa nem sussurrar em baixo de um "balcão" ou tentar escalar muro algum...

"E" e "Se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra, mas coloque-as juntas lado a lado, e elas tem o poder de assombra-lá pelo resto da sua vida. "E se".. E se? E se?

Não sei como sua história acabou. Mas sei o
que você sentia na época era amor verdadeiro então nunca é tarde demais. Se era verdadeiro então, porque não o seria agora? Voce só precisa ter coragem para seguir seu coração. Não sei como é sentir amor como o de Julieta, um amor pelo qual abandonar entes queridos, um amor pelo qual cruzar oceanos. Mas gosto de pensar que, se um dia sentisse, eu teria coragem de agarra-lo. E Claire se voce não o fez, espero que um dia faça.

Com todo meu amor.


Julieta

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

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Fico pensando se viver não será sinônimo de perguntar. A gente se debate, busca, segura o fato com duas mãos sedentas e pensa: "Achei, achei!", mas ele escorrega, e espatifa em mil pedaços, como um vaso de barro coberto apenas por uma leve camada de louça.
A gente fica só, outra vez, e tem que começar do nada, correndo loucamente em busca de outros vasos que vê. Cada um que surge parece o último. Mais todos são de barro, quebram-se antes que possamos reformular as perguntas. E começamos de novo, mais uma vez, dia após dia, ano após ano. Um dia a gente chega na frente do espelho e descobre: "Envelheci".
Então, a busca termina. As perguntas calam no fundo da garganta, e vem a morte. Que talvez seja a grande resposta. A única.


Caio Fernando de Abreu. Limite Branco

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

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Em dias difíceis, a gente sempre procura por um conforto: uma música, um abraço, um alguém, a família, um amigo, uma amiga, um livro... Algo que faça a gente esquecer por um momento pequeno ou quase intocável, a beleza da vida e que nos der força pra continuar. Erguer a cabeça, seguir... Trilhar um novo caminho, um novo truque de vida.
Esses dias estão sendo difíceis. Discussões, brigas, birras, desespero, raivas. Assim, bem tudo junto e misturado mesmo. Só que dezembro chega, com a esperança do final dessa ano meio fatídico. Na ilusão, ou não, de um 2011 mais ajustável, mais feliz...


E eu vou cintinuando nesse desejo... " Desejou que ele a beijasse. Quis que ele arrastasse sua mão e a puxasse para si." (A menina que roubava livros)

domingo, 28 de novembro de 2010

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Não era nada com você. Ou quase nada. Estou tão desintegrado. Atravessei o resto da noite encarando minha desintegração. Joguei sobre você tantos medos, tanta coisa travada, tanto medo de rejeição, tanta dor. Difícil explicar. Muitas coisas duras por dentro. Farpas. Uma pressa, uma urgência.E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar.

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dias Cinzas

Uma semana que tinha tudo pra ser linda acaba sendo preenchida por uma briga sem motivo. E como consequência, você se sente ainda mais retraida. Prefere o bom e velho silêncio, quebrado por uma melodia calma, de preferência o velho MPB ou então aquele rock do querido Nando Reis.
Sim, Nando Reis em tudo. Suas músicas embalam os meus dias mais felizes, e os meus dias mais tristes. É ao som da sua voz que muitas vezes encontro o conforto que espero encontrar em uma pessoa especial, e na sua falta... Bom, ainda bem que existem as músicas do Nando.
Falar em pessoa especial, Deus, se você quiser brincar de colocar uma no meu caminho, vou agradecer. Sei que por um vacilo meu, perdi uma chance. E isso até hoje me incomoda tanto, tanto...

Mas, a música do dia hoje, nao é do Nando, pasmém. A lua de hoje merecia um bom reggae. Entao...
Chimarruts: Do Lado de Cá

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
e o tempo tic taca devagar
Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa
Vem pra cá

Do lado de cá, a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá
Do lado de cá

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
e o tempo tic taca devagar
Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa
Vem pra cá

Do lado de cá, a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá

A vida é agora, vê se não demora.
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular

Do lado de cá, a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desalinho

"A gente passa toda uma vida em busca de definições.
E depois de muito tempo você descobre, que não há definição.
Vida é falta de definição. É transitória mesmo. Agora eu entendi.
Não tem a portinha certa. Não tem o mapa da mina.
O mapa muda toda hora.
A mina pode explodir a qualquer hora e qualquer lugar.
Não é assim? Acho que eu vou me dar alta!
Porque eu nunca vou estar pronto.
Tudo que eu preciso é conviver bem com meu desalinho,
com minha inconstância e com as surpresas que a vida traz.
De resto, a vida continua. Porque agora eu sei,
se eu tive problema um dia, não foi por falta de felicidade.."

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Um desabafo. Uma homenagem a quem se foi. Uma saudade.

"Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava."


Todo mundo conhece alguém que já partiu. Um familiar, um amigo, alguém próximo ou não a você. E, hoje, no dia dois de novembro, saímos para rezar pela alma de quem já se foi, na esperança que tenha encontrado um lugar melhor pra viver. Na esperança de que essa pessoa viva no paraíso, com Deus, Maria, Jesus... rodeada de anjinhos. Ou que apenas, tenha encontrado a verdadeira paz.
Quando tinha 11 anos, perdi minha avó. Lembro como se fosse hoje daquele dia. Um domingo. Era madrugada e minha avó estava internada no Hospital do Coração se recuperando de uma cirurgia cardíaca. O telefone da minha casa tocou. Eu acordei e fiquei com preguiça de atender. Um tempo depois, alguém tinha atendido o telefone. Desse momento até o meu pai ir me acordar é confuso. As imagens se sobrepõem. Acho que por conta da sonolência.
Meu pai chegou no meu quarto, sentou-se ao meu lado e disse baixinho, pra não acordar minha irmã: " Silvia, vou ao hospital com sua mãe. Ligaram de lá, pedindo que fossemos. Quando amanhecer, seu tio virá pegar vocês."
Não entendi porque tinham ligado tão cedo do hospital. Mas não discuti, e então voltei a dormir. Quando amanheceu, meu tio nos levou para sua casa. Naquele dia, também resolvi ir a missa. Pedi proteção a minha avó, esperando que ela saísse logo da UTI e fosse pra casa. A uns dias, tinha tido um sonho estranho com ela. A vi na UTI com aquela danação de fios e ligada a vários aparelhos. Queria que ela fosse logo pra casa...
Quando voltei da missa, minha tia sentou-se ao meu lado e disse: "Silvinha, tenho uma noticia ruim para você. Você lembra o que o padre disse na missa hoje? (coincidencia ou não, a liturgia era sobre morte) Sua avó foi morar com papai do céu. Ela faleceu hoje de madrugada. Sinto muito..." E me abraçou.
Imediatamente comecei a chorar. Chorei, chorei, chorei. Tinha perdido o chão naquela hora. Minha avó. Minha segunda mãe. MINHA AVÓ estava morta.
Minha prima conversou comigo depois, tentando me acalmar, quase que inutilmente. Eu disse que queria ir pro velório, ir ao enterro.
Quando cheguei no velório, vendo todo mundo de preto, ou com cores escuras demais, chorando, abraçando um e outro... Chorei novamente. Não conseguia acreditar que realmente minha avó tinha falecido.
Lutei pra criar coragem e chegar ao caixão. Tinha medo. Enfim, consegui... Minha avó estava inchada, meio roxa.. Pensava: "Vó, o que aconteceu com a senhora? Volta, por favor! Quer que eu tire esses algodões?" Eu queria tirar aqueles malditos algodões. E se ela acordasse? Não conseguiria respirar... Mas minha avó, estava tão linda. Mesmo com o inchaço e a roxidão. Ela tava com aquela expressão de "eu estou em paz". Sabe, naquele momento, eu pensei... " Ela viu meu avô. Meu avô e meu tio, seu filho que morreu tão cedo. Eles que vieram pega-la. Ela ta feliz" Ai, tentei dar um esboço de sorriso.
Isso foi há 7 anos. Há 7 anos sinto a falta da minha avó. Há 7 anos imagino que onde ela estiver, está feliz, junto a seu marido, seu filho, sua mãe... Protegendo a mim, minha irmã, minha mãe, suas outras filhas, seus outros netos.
Há 7 anos sei que minha avó esta sempre de olho em mim. Esteve comigo todos os dias. Desde os dias qualquer, até os mais importantes e felizes: meus 15 anos, vestibular, aprovação... Tenho certeza que no dia que saiu aquele resultado, que eu passei, minha avó fez uma festa onde quer que ela estivesse. Melhor, tenho certeza que ela veio comemorar comigo. Que chorou junto, que riu junto. Que ficou feliz junto.
Esse é o sétimo dia de finados. É a sétima vez que realmente percebo que minha avó se foi. Porque nos demais dias, é como se ela estivesse fazendo uma longa viagem mas que já já tá chegando. Faz 7 anos.

Eu sei, sei que estarás sempre a me proteger. A me guiar. Me ajudando a fazer as melhores escolhas. Ficando feliz quando eu finalmente acertar. Brigando comigo quando eu errar. Sei que me acompanhas todos os dias pela minha trajetória, no desejo de eu conseguir ser alguém nesse mundo.
Eu te amo, vovó. Sinto tanto a tua falta.



"O dia dos mortos é um dia de respeito, dedicado para que as famílias celebrem a vida eterna dos seus entes falecidos, tendo esperança de que tenham sido recebidos pelo reino de Deus."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Seja você quem for,





seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."




Ayrton Senna.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Eu desejo

Eu desejo um amor. Uma paixão forte, marcante. Capaz de me fazer suspirar e sorrir do nada, ouvindo uma música, vendo um outro casal...
Eu desejo um amor. Um amor que me faça feliz enquanto ele durar. Cheio de lembranças, sussurros, beijos e abraços. Um amor verdadeiro, único.
Eu desejo um amor reciproco, encantado, apaixonante. Quem sabe, eterno.
Eu desejo um amor pra dividir meus momentos de alegria, pra acalmar minhas dores, amenizar minha tristeza.
Eu desejo um amor que pergunte como foi meu dia, converse sobre o seu... Entre beijos e carinhos.
Que conversemos besteiras, riamos um do outro.
Eu desejo um amor que continue forte, independente do tempo que passar. Que vença a rotina.
Eu desejo um amor que supere as brigas, e que as reconciliações sempre terminem com um beijo cada vez mais apaixonado.
Eu desejo um amor, e como diz Frejat "que seja bom pra mim".

"Eu procuro um amor, que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei,
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer

Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema
Numa esquina ou numa mesa de bar

Procuro um amor, que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou ate o fim
E eu vou trata-la bem,pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor, que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou ate o fim
E eu vou trata-la bem,pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou ate o fim
Eu procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou ate o fim"

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Socorro

Em meio a preparação para a semana do Segundo Encontro Festivo de Cinesiologia... uma música para relaxar da Cássia Eller, composição de Arnaldo Antunes e Alice Ruiz

Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada


Qualquer semelhança é mera coincidência.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Apaixonar-se. Casar-se. Ter um filho. Não necessáriamente nessa ordem: PLANO B


Comédia. Comédia Romântica. Eu gosto.
Fico imaginando como seria se minha vida fosse uma comédia romântica. Como seria se eu esbarrasse com o homem da minha vida num trem, num onibus, num bar, numa calçada ou rua qualquer. Todas as situações engraçadas, constrangedoras, estranhas... Que acabariam nos levando a descobrir que eramos apaixonados, feitos um para outro. Casar, ter filhos (casar e ter filhos?). Um até que a morte nos separe digno de um filme de Hollywood. Ai, por mais que esses filmes de comédia sejam sempre melosos, muito parecidos, eu gosto.

E PLANO B foi uma das melhores comédias românticas que vi até hoje. Foge um pouco do rotineiro para as comédias desse tipo. É um filme que você rir do inicio ao final. E sem limites. É uma comédia que explora tudo que uma mulher deseja (ou quase todas, mas todas em algum momento da vida): amor, casamento e família. Mas nesse caso, de trás pra frente.
O filme conta no elenco com a linda da Jennifer Lopez e o fofo, tudo de bom Alex O' Loughlin. A Jennifer vive Zoe, uma mulher que depois de namorar 5 anos com caras errados desisti de esperar pelo homem perfeito e resolver ter um filho "sozinha", através de inseminação artificial: seu plano B. Porém, ela acaba conhecendo Stan, personagem do Alex, o cara que começa a apresentar "reais possibilidades".
Enfim, é um ótimo filme. ( E eu adoraria encontrar um Stan no meio do cmainho pra faculdade.)

domingo, 17 de outubro de 2010

O Libertino


Adoro cinema. Adoro história.
O filme da semana foi O Libertino. Resultado: perfeição.


“Permita-me que seja franco antes de começar
Não vão gostar de mim
Os cavalheiros sentirão inveja
e as damas, repulsa
Não vão gostar de mim agora
e muito menos no decorrer da história
Damas, um aviso:
Estou disponível.
Sempre.
- John Wilmot


O Libertino conta a história de John Wilmot, o Segundo Conde de Rochester (interpretado pelo lindo, perfeito, tudo de bom, Johnny Depp), rebelde e GÊNIO literário da restauração inglesa do século XVII, de língua ácida e verdadeira. Um homem que viveu INTENSAMENTE sua liberdade e libertinagem, em plena Inglaterra governada pelo rei Charles e ESCANDALIZOU a sociedade londrina. Wilmot era um verdadeiro BOÊMIO. Ou, uma figura controversa.
O filme começa com um monologo. Wilmot se apresenta ao então público e deixa ao final a mensagem "vocês não gostaram de mim". Em seguida, passamos a viver um pouco dos últimos anos de vida do Conde de Rochester. Esse período é centrado no pedido do rei Chales: escrever uma peça que enalteça seu reinado: "Elizabeth teve seu Skapeare; Charles, Wilmot". Mas, Wilmot não dá tanta importância ao pedido do rei e continua sua vida de vícios: álcool e prostitutas. Então, se apaixona pela Lizzie Berry, uma atriz que é vista por Wilmot como um diamante bruto. Após lapidado por ele, Lizzie brilharia nos palcos e seria um incrível atriz.
A decadência e vida debochada de Wilmot o leva a uma morte prematura aos 33 anos, vítima da sífilis e alcoolismo. As doenças venéreas roeram seu nariz e ele freqüentava o parlamento usando um nariz de prata. Cenas bem angustiantes. Até sebosas mesmo.
O filme promete cenas calientes pelo título. A verdade é que ele apenas promete muito. Claro, há cenas com um toque de "sacanagem", principalmente no começo. Mas não tanto quanto você imagina. O filme mantém a linha "comportado", talvez pelo roteiro, talvez pelo medo de não escandalizar muito, ou talvez porque a libetinagem da época fosse mais "comportada". Mas o filme não deixa de ser PERFEITO. Desde cenografia, figurinos... até elenco. Aah, o ELENCO. Esse filme me ganhou pela história e pelo Deep. Sem sombra de dúvidas, Deep teve uma das suas melhores interpretações. Uma atuação forte, marcante, sensual, e completamente diferente da que estamos acostumados a lembrar quando pensamos no Depp: nada de certinho ou fofinho. Uma interpretação INCRIVEL. Pena que muitas pessoas desconheçam seu trabalho nesse filme. Sua interpretação é de surpreender muita gente.


Há quem diga que o filme não é lá essas coisas, cada um com seu gosto. Mas, que é um bom lazer, não tenha dúvidas. De todo jeito, eu recomendo. É um ótimo filme.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

De Janeiro a Janeiro

Brega. Cafona. Careta. Melosa. Romântica. Tanto faz, eu gosto mesmo de música roedeira ou romântica ou melosa ou triste ou depressiva. O adjetivo fica a cargo de vocês.
E ai, a música da semana é De janeiro a Janeiro, composição de Nando Reis na voz de Roberta Campos.


Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar

Sim. Aquela pessoa que você gosta. A timidez e todas as alterações fisiológicas que a percepção da pessoa amada causa em você. O pensamento lento, vago, distante. A sensação de está fora de orbita.

Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar

O medo. Medo de tentar e se magoar. Medo de não ser correspondida. Só medo. Mas mesmo assim, você ainda faz loucuras pra chamar a atenção da pessoa amada. E, por mais que sofra, sempre tenta engolir o choro.

Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar

A esperança. Esperança desse amor ser correspondido, dele valer a pena. Dele ser bom. A esperança de um amor surgir na troca de olhares, muitas vezes inocentes, na expectativa. A inocência de um amor jovem.

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar

O reconhecimento. Acreditar nesse amor, mesmo que os outros não achem que ele vale a pena. Mesmo que você não ache que ele vale a pena. Acreditar no sentimento verdadeiro e puro que nasce sem explicação, sem querer. Acreditar que ele é pra vida inteira.



Eu acredito nesse amor que acontece sem explicação. Que nasce num olhar. Que me faz perder o rumo, voar. Que faz meu pensamento ficar lento, distante. Que me faz suar frio, ter calafrios. Que me faz amar. Ter raiva de amar. Ter medo de amar. E ser feliz por amar. Essa mistura de sensações loucas, sem sentido, que atormenta a alma da gente. E que se torna ainda mais angustiante quando você não quer, não pode...

Eu amo.

Meio fio

Sabe aqueles dias que sua concentração voou pra longe? Você abre um livro, tem plena consciência que precisa estudar, que sabe que não pode acumular matéria porque o tempo é quase inimigo da galera universitária, mas mesmo assim... Não consegue manter o raciocinio e se vê pensando em coisa que não deveria? Pois bem, agora, multiplique isso por um fator infinito. Isso. Agora você se da conta de como é uma canceriana com problemas, e consequentemente, com falta de concentração.
Incrivel a facilidade que canceriana tem pra se deixar abalar pelas coisas que acontecem a sua volta. Simplesmente ela para de funcionar. E ainda, se essas "coisas que acontecem a sua volta" envolver alguém que ela gosta muito, pronto... O estrago tá feito.
Foi isso que aconteceu comigo essa semana. Gente, mas que semana. Tudo deu errado. Mas pra resumir o conto da burralda... Eu perdi o controle da situação. Sabe aquelas situações onde você tem que viver no meio-fio da vida? Ali, mantendo o equilibrio e buscando forças pra aguentar a trajetória sem cair.... Pois bem, tenho que lidar com uma situação dessa a quase 6 meses, e como é de praxe... Não tenho a habilidade de manter o equilibrio sempre, ou seja... Já cai algumas vezes. Cair algumas vezes implica dizer que eu perdi o controle, agi impulsivamente, fiz besteira e me arrependi. Agora, tenho que lutar com os amiguinhos inconscientes. E pra completar, briguei com meu amigo. Legal, não?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É bom ser criança.


E amanhã é o dia das CRIANÇAS. Dia de ganhar presentes. Dia de comer muito doce, muita bagana, muito sorvete. Dia de passar horas brincando. Dia de sair com os amiguinhos. Dia de acordar cedo e dormir tarde. Dia de ser paparicado pelo tio, tia, avô, avó, mãe, pai.
Dia de ser criança como nunca.
Ser feliz. Sonhar. Acreditar. Esperar. Fantasiar. É ser o brotinho da esperança humana. Do amor. Da felicidade. É ser a paz escondida. É ser a vida do mundo que está acabando.

A Declaração Universal dos Direitos da Criança diz que:
- Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, ou classe social!

- Toda criança tem direito a proteção especial, e às oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.

- Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade.

- As crianças têm direito a crescer com saúde; e têm também direito a casa, comida, lazer e assistência médica!

- Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais porque elas merecem respeito como qualquer criança!

- Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais. O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.

- Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita e de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais.

- Seja em uma emergência ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.

- Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima.

- A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social.

E, para concluir, a declaração diz:
- A humanidade deve à criança o melhor que tem para dar.

Mas, e ai humanidade? Você está dando a toda essa criançada o seu melhor? Olha lá, heim?
Por favor humanidade, não estrague o seu melhor. Não estrague o brotinho que nasce todos os dias em algum cantinho do mundo, cheio de sonhos, desejos... Não estrague seu futuro.
Não tire da criança o direito de sonhar e acreditar. Uma criança pode ser tudo. O que ela quiser. Deixe ela sonhar em ser caminhoneiro, médico, bombeiro, engenheiro, advogado, gari... Deixe ela ser o que quiser. Deixe ela ser feliz.
Uma criança não precisa de presente. Ela só precisa de amor, de afeto. E, nada como dar a todas as crianças do mundo o que elas mais precisam amanhã. Não só amanhã. Porque, criança merece ter todo o amor do mundo, TODOS os dias. (Mesmo que elas sejam os diabinhos).



"Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança."
( Victor Hugo )



Desejo que todas as crianças sejam crianças. Pelo menos por um dia, pelo menos por alguns instantes.
A todas as crianças... Um FELIZ DIA DAS CRIANÇAS;
(E a todos os velhos de corpo, mais crianças de alma... Um feliz dia das crianças também. Porque no fundo, somos todos eternas crianças. Só que infelizmente, alguns esquecem disso quando crescem.)

domingo, 10 de outubro de 2010

Meio Matriz

Amor platônico. Todo mundo tem ou teve, não importa. Aquele professor quando se é mais novo (ou, às vezes, não precisa nem ser tão novo assim), aquele vizinho gato, aquele amigo da amiga que é sempre simpático, aquele amigo... (Yé, aquele amigo de novo)
Se apaixonar loucamente por um cara, idealizar sobre o futuro de vocês e achar tudo o que ele faz perfeito. Quando isso acontece, aah... demora só um pouquinho pra "se curar".
É. Eu tenho um amor platônico. Aquele amor a distância, que não toca, não se aproxima, não evolui, não envolve. Cheio de fantasias, idealizações, desejos, esperanças... Meio fora da realidade, meio Matriz. Aquele amor que é só meu, de longe, meio que da janela.


"Eu sou apenas alguém
Ou até mesmo ninguém
Talvez alguém invisível
Que a admira a distância
Sem a menor esperança
De um dia tornar-me visível"


Mas, esse amor não é tão platônico assim. Eu acho. Não é aquele amor tão impossível, surreal, utópico. Não porque seja compartilhado, ou porque possa um dia da certo. (Ok, Eu tenho aquela esperança calada. Aquela expectativa de uma ligação ou qualquer coisa que mude meu dia, meu rumo, minha vida, nem que seja por algumas horas, semanas, meses... anos. Enfim). É mais porque, o que eu sinto, não é algo que possa ser classificado como passageiro. Tá mais pra um amor tímido, calado, misterioso, medroso, introvertido.
Que confusão a gente faz quando se ta apaixonada.
(Sim, eu gosto de você. É tão dificil você perceber? Até gente que mal me vê, já percebeu.)

"E você?
Você é o motivo
Do meu amanhecer
E a minha angústia
Ao anoitecer"


Hoje estava vendo umas fotos, umas mensagens perdidas no celular. Sabe, meu coração bateu acelerado. Agora eu tenho certeza. Mas, porque fui ter certeza tão tarde?
Platônico por achar que perdi minha chance. Um raio não cai tão fácil no mesmo lugar mais de uma vez. Agora, a gente fica com o amor escondido. Amor? Paixão, desejo, vontade, querer... Talvez não amor. Talvez sim. Ah... Quem vai entender o que se passa com o coração da gente?
Agora... Agora eu fico sonhando com um dia qualquer. Não qualquer. Porque, de qualquer, esse dia não vai ter nada. No exato momento que esse dia chegar, ele não será mais qualquer. Não pra mim. E eu vou continuar sonhando com ele.
(Novembro tá chegando, quem sabe, né? - " Tudo pode acontecer, quando você chegar e me olhar")

"Eu sei de todas as suas tristezas
E alegrias
Mas você nada sabes
Nem da minha fraqueza
Nem da minha covardia
Nem sequer que eu existo
E como um filme banal
Entre o figurante e a atriz principal
Meu papel era irrelevante
Para contracenar
No final"


Enfim, o que eu estou dizendo?

Bobagem é acreditar que isso nunca vai acontecer com a gente.

sábado, 9 de outubro de 2010

Uma guerra. Dois inimigos. Uma fazenda. Pijamas. Uma amizade: O Menino do Pijama Listrado



" '... Aquelas pessoas que vivem na fazenda'. (...)
- 'Ah, aquelas pessoas... Na verdade, elas não são pessoas, Bruno.'
(...)
'E como você sabe?' Perguntou rapidamente Bruno, irritado agora, apesar de ser o mesmo homem que o resgatara do chão, o trouxera para casa e cuidara dele. 'Você não é médico.'
(...)
Ele suspirou e pareceu ponderar a questão por um longo tempo antes de dizer 'Sim, eu sou'.
Bruno encarou-o. Aquilo não fazia sentido para ele.
(...)
-'Antes de vir para cá, eu praticava a medicina. '
(...)
-'Praticava?' (...)' Você não era bom, então?'
(...)
O garoto era menor que Bruno e estava sentado no chão com uma expressão de desamparo. Ele vestia o mesmo pijama listrado de todas as outras pessoas (...).
'É tão injusto. Não entendo porque tenho que ficar presso desse lado da cerca, onde não há ninguém pra conversar nem brincar. Você fica com sua dúzia de amigos e provavelmente, brinca durante horas.' (...)"
- O Menino do Pijama Listrado





Sempre gostei de história. Viajava durante as aulas, revivendo cada período que o professor estava ensinando, imaginando como teria sido viver naquela época. Era fantástico. Passava horas e horas debruçada nos livros, buscando entender a história. E um assunto que sempre me fascinou e intrigou, foi a maldita Segunda Guerra Mundial.
Hitler. A invasão da Polônia. Início da Guerra. O mundo todo voltando os seus olhares para a Alemanha. O envolvimento de vários países. Mortes. Massacres. Holocausto. As bombas atômicas. A queda de Hittler. Fim da guerra.
E até o Brasil teve sua participação especial. Meu avô foi um ex-combatente. Queria tanto poder te-lo conhecido. Escutar suas histórias. Saber por uma pessoa que viveu aquela realidade de muito perto, que ficou em trincheiras, viu a morte no seu lado, só esperando uma oportunidade, um vacilo qualquer, pra dar o bote... O que se passava ali, na sua cabeça.

E é durante a Segunda Guerra que se passa a estória relatada em O Menino do Pijama Listrado, livro de John Boyne e que virou filme em 2008, uma fabula da guerra,relatando a crueldade em cada sutileza descrita, mesmo que o livro (e o filme) se detenha a mostrar a relação de amizade que surge entre dois garotinhos, um alemão e um judeu.
Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno, de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel, um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca. Nasce amizade entre um alemão e um judeu.
Bruno desconhece a realidade da guerra. Nada sabe das pessoas que vivem além da cerca, e dos poucos que encontra trabalhando na casa. Não entende o porque deles viverem com um pijama e acredita que o número presente nessas vestimentas sejam frutos de um jogo. Uma visão ingênua num mundo cruel.
As visitas de Bruno passam a ser diárias e a amizade entre os dois meninos começa a crescer, fazendo com que ele comece a questionar os pais e a irmã, querendo saber mais sobre aquele lugar e quem são aquelas pessoas que passam o dia todo de pijama listrado. As respostas são vazias e negativas e ele não acredita.
Seu pai recebe em sua casa outros oficiais nazistas para assistir a um filme montado sobre os campos de concentração, onde o que é mostrado são crianças felizes, bem alimentadas com suas familias sorridentes. Bruno passa a perguntar ao amigo sobre o que ele viu no filme, mas o campo de concentração não tem nada de belo e de alegre como ele viu , ficando ainda mais sem entender das coisas quando dizem a ele que Shmuel é seu inimigo.
A essa altura sua mãe já descobriu que a fazenda ao lado se trata de um campo de concentração e que a fumaça preta e o forte odor que vem de lá se trata do extermínio de judeus, a solução final. Ela começa a ficar angustiada com a situação, vendo a filha abandonar as bonecas e tomar uma postura totalmente diferente da que gostaria. Postura essa adquirida com as aulas particulares e do seu envolvimento com um soldado. O que vê é o marido cada vez mais envolvido em algo que ela não gosta, assim, ela quer retornar para Berlim. Consegue fazer com que o marido aceite a ideia dela retornar com os filhos, mas ficam sem entender quando Bruno diz que não quer voltar, logo ele que não queria deixar seus amigos de escola.
Bruno vai até o amigo dizer que está indo embora no dia seguinte, mas o vê triste porque seu pai foi levado para trabalhar com outros homens e não retornou. Ele quer ajudar o amigo, mas para isso, tem que passar para o outro lado da cerca. Combinam então que no dia seguinte ele iria até lá para procurarem juntos, mas para isso, Shmuel terá de arrumar um pijama para ele também. No dia seguinte, Bruno troca de roupa e passa para o outro lado da cerca...
O desfecho é dramático e emocionate... Os meninos acabam sendo levados no meio de um grupo para camara de gás... E ai, bom... Já da pra se saber o que acontece, né? Os meninos acabam morrendo. E um campo para matar judeus, acaba matando um alemão. Crime e castigo andando de mão dadas. Ai que mora a critica de Boyne.
A pureza e a ingenuidade nas atitudes de Bruno enfatizam ainda mais o horror. A estória é de partir o coração. Do início ao fim. É quase impossivel não deixar umas lágrimas danadinhas escaparem...

Agora, não vá esperando grandes descrições do holocausto. O foco do livro (e filme) é apenas mostrar o paralelo entre as atrocidades cometidas pelo governo alemão e o surgimento de uma amizade pura e ingênua, entre, até então, dois inimigos de raça. Os detalhes sordidos, vocês podem ver em A Lista de Schindler e O Pianista (dois filmes que eu super indico, também).


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Por Enquanto

Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem

Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

domingo, 3 de outubro de 2010

A experiência da democracia

E hoje eu votei pela primeira vez. Sempre quis saber a sensação dessa tal democracia que todos falam. Escolher o seu representante por 4 anos. Aquele que vai brigar pelos direitos da sua cidade, do seu estado, do seu país... Mas ai, fica aquela perguntinha: "porque eu não votei antes? afinal, tenho esse direito garantido na constituição, você pode votar desde os 16 anos..."
A questão é que nunca me senti realmente preparada. É tanta responsabilidade. No momento, você pode pensar que é só um voto e que não vai fazer tanta diferença no final. Mas é um voto que pode mudar tudo. É o voto que pode colocar no poder um péssimo representante. É um voto que pode levar sua cidade, seu estado, seu país pro fundo do poço...
Chegar na minha zona, pegar a fila e ficar de frente pra urna. Digitar os números do meus canditados e escutar aquele barulhinho de votação concluida. Ficar naquela tensão de "e agora? eu fiz as escolhas certas?". Mas, seja o que Deus quiser.
Diante do grau de excelência desses canditados (gente, a Mulher Pera, a tati Quebra- Barraco, o Tiririca são candidatos... Dá pra acreditar?) resta esperar e torcer pra que os brasileiros realmente usem dessa democracia e da chance de escolher seus representantes de forma coerente. Já pensou Tiririca se candidatando pra Presidência? Ou a Mulher Pera? É, realmente o Brasil ia ficar super bem no cenário mundial, né?

Agora é aquela tensão na apuração dos votos. E ai, quem serão os representantes que esse povo brasileiro andou escolhendo por ai?

domingo, 26 de setembro de 2010

É impossível ser feliz sozinho?

Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho

O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho...

Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade...

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver

Tom Jobim.



Venhamos e convenhamos, que é impossivel ser feliz sozinho, é verdade. Mas condicionar essa felicidade a uma parceira ou parceiro amoroso, às vezes é que não dá, né? Quantas vezes a gente não encontra por ai pessoas que estão mais felizes sozinhas do que se estivessem com aquele namorado (a), noivo (a), esposo (a)... ?
É incrivel como a sociedade procura condicionar felicidade ao amor, e nesse caso, nada de amor entre amigos. É aquele amor de homem-mulher, homem-homem, mulher-mulher embebido pela relação sexual. Se você diz que é feliz sozinho, que não precisa de um companheiro... Coitadinha, ela não é feliz. Fala isso só para que os outros não se preocupem com ela.
Por muito tempo acreditei que ser feliz assim, sozinha, não era possível e realmente me assustava pensar em ficar sozinha. Mas ai, você pensa: Se eu tenho amigos, não estou sozinha. E entre ficar com uma pessoa que só me faz ficar triste... Com certeza vou ser muito mais feliz sem ela.
Demorei pra aceitar esse pensamento. Quantas vezes chorei por medo dessa ilusória angústia de não conseguir ser feliz sozinha. Tentando encontrar forças, acreditando que as coisas iriam melhorar e que tudo ficaria bem... Às vezes, o grande problema é quando você se ver sozinha e não sabe se vai conseguir se aguentar. Ali, você e você. Só.
É impossivel ser feliz sozinho. Sim. O bom da vida é ter alguém pra compartilhar dos momentos bons e ruins, rir e chorar junto, falar besteiras... Mas, estar de bem consigo mesma, e ter bons e verdadeiros amigos, não tem preço. Você nunca vai estar sozinho. E nunca vai ser infeliz.





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Baldes de Água fria

Sabe quando você adquire uma fama de "inteligente", "nerd" ou qualquer outro sinônimo pra isso e você sabe que talvez só tenha sorte ou que isso se resuma a um certo esforço? E essa fama te persegue sempre, desde quando você era pequena, na escola? Pois bem. Aconteceu isso comigo. Por algum motivo, meus colegas de classe ficavam nessa de me chamarem de "inteligente", só porque algumas vezes eu ganhava o certificado de melhor aluno da turma.

Não vou dizer que não gostava de passar essa imagem. Pelo contrário, eu adorava. Me sentia especial, alimentava meu ego. Em compensação, me sentia na obrigação de manter minhas notas num nível ao menos bom. E esse bom, estava com certeza acima de 7. Queria me ver feliz, eu tirar de 9 em diante. Gente, ficava radiante. Mas quando não conseguia, a decepção era certa. Raiva, frustação, tristeza, sentimento de falha, culpa... Tudo. Ficava realmente mal.

Mas ai, os dias se passaram e eu fui aprovada no vestibular. Não vou mentir que adorei minha colocação, foi na verdade uma surpresa me ver em 6º lugar no curso de Fisioterapia na UFRN. Mas também não vou dizer que não queria ter pego o 1º lugar, porque eu queria.

Enfim. Quando cheguei na faculdade, como ninguém me conhecia... pensei que aquela minha fama do colégio tinha acabado. Agora, eram todos estranhos. Mas não demorou muito pra na faculdade as pessoas começarem a me chamar de "nerd". E a minha fama da escola vem perdurando até hoje. E até hoje, não entendo o real motivo disso. Porque, em hipotese alguma eu sou nerd ou inteligente, maaas...

A questão é que eu até hoje, sinto-me na obrigação de tirar notas boas. Talvez, na tentativa de provar algo a alguém. Me sentir útel, boa em alguma coisa ou sei lá. Talvez, eu só esteja querendo provar algo pra mim mesma. Algo que eu também ainda não sei o que é...

E o que é mais frustrante: eu quero de tirar boas notas, e eu preciso. Pra manter um humor no minimo agradável. Mas.. ai que mora o problema, eu não sou dessas que gosta de estudar. Acredite se quiser. Eu sou esforçada. Só. E talvez seja por isso que hoje estou com bastante raivinha, buscando entender o porque das pessoas acharem que eu sou inteligente, diante das minhas lindas primeiras notas na 1º unidade desse maldito 3º periodo. Uma lastima. Beleza que foram acima da média. Pior seria se tivessem sido abaixo de 7, mas né? Me da uma raivinha mesmo. Não gosto dessa coisa de tirar nota baixa, sinto vergonha de mim. E tudo isso, só em dois dias... Foram três baldes de água bem fria, só em dois dias.

Mas, dizem que a gente aprender com os erros... Ou, nesse caso, com as porradas da vida, ou ainda, com a vergonha de tirar notas ruins... Um incentivo pra meter a cara nos estudos e dar a volta por cima, honrar essa maldita fama que me acompanha.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Reflexão do dia.

Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O que faz você feliz?


Em um mundo marcado pela futilidade, onde o dinheiro é prioridade e as pessoas estão se tornando cada vez mais egoístas, o que faz você feliz? É um final de semana na praia, uma viagem de luxo na primeira classe, compras todo dia no shopping, almoços chiques, roupas de marca, aparelhos tecnológicos de última geração.... Vamos, o que faz você feliz?

Ainda espero que exista alguém, escondido por ai, que não ligue pra essas coisas. Que sejam felizes em ter uma família, um amigo, um amor, um sonho. Que seja feliz só por ter uma vida, saúde. Que seja feliz por encontrar força e sorriso nas pequenas coisas da vida. Que seja feliz por acordar todos os dias, ver o sol ou chuva; sentir a brisa, a areia... Se sentir vivo. Que seja feliz só por ser feliz. Que veja o dinheiro como um produto, e não como a causa da sua felicidade.


"O que faz você Feliz?
O que faz você feliz?
O que faz você...

A lua, a praia
O mar, uma rua
Um doce, uma dança
Paixão, dormir cedo

Comer chocolate
Passear na cidade
O carro, o aumento
a casa, o trabalho

O que faz você feliz?
O que faz você...

Arroz com feijão
Matar a saudade
Goiabada com queijo
Um amor, um desejo.

Um beijo na boca,
um dia de sol,
viver um romance,
jogar futebol

O que faz você feliz?"

Seu Jorge

domingo, 19 de setembro de 2010

Mas eu me mordo de ciúmes

"E não bancar o possessivo
Ser mais seguro
E não ser tão impulsivo...
Mas eu me mordo de ciúme. "

E eu sou ciumenta. Eu morro de ciúme das pessoas que eu gosto, das minhas coisas... Eu só morro de ciúmes. Não que eu seja uma possessiva, louca, neurótica. Não. Mas é que eu gosto de ter as pessoas sempre por perto, comigo. Morro de medo de perdê-las. Gente, eu tenho só pavor de ficar sozinha. É, pode não parecer, mas eu detesto essa coisa de me sentir sozinha.
E das minhas coisas? Ok, talvez seja uma besteira, mas eu não gosto de emprestar minhas coisas pra qualquer um, ou que mexam nelas sem minha permissão. Muito mais se mexerem e tirarem do lugar depois. Eu fico uma fera.
Eu sou quase a Andie. Sim. Quer saber a fraqueza de uma canceriana apaixonada, na verdade, sofrendo de platonicidade? Observe as reações dela. Uma verdadeira aula de psicologia. Ela nunca consegue disfarçar. Por isso, as grandes mudanças de humor. Ela vai te dar alfinetadas, vai sempre discutir com você pelos motivos mais bestas, vai ficar com raiva sem nenhuma explicação. Tempos depois, ela vai falar com você, meio sem jeito, tentando parecer como se nada tivesse acontecido. Na verdade, por não conseguir ficar com raiva ou só por não conseguir ficar longe.
Acho que o pior de se sentir ciúmes de alguém é quando você não pode sentir em hipotese alguma, ciúmes dessa pessoa. Sério, como é que você vai chegar pra pessoa e dizer: "Sabe porque eu tô assim? Porque eu tenho ciúmes de você, seu boboca". Ele vai olhar pra você e dizer: " E o que eu tenho com isso?" Ai, você tem que aprender a conviver com esse ciúme encubado, sem poder contar nada. Sabendo que a pessoa te acha uma louca.
Ou então, você tira essa platonicidade da sua vida. Conta logo e acaba com isso. Vai, o que vai ser pior? Acho que a única coisa que poder acontecer de ruim, é você levar um fora e ele se afastar um pouco, mas e dai, ne?
OK. Como se eu conseguisse fazer isso.



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Reflexão do dia.

"Parece tudo tão falso, a idéia de que boas coisas acontecem para boas pessoas, que há mágica no mundo e que os mansos e justos a herderão. Existem tantas pessoas boas que sofrem por algo assim, para falar a verdade. Existem tantas orações não respondidas. Todos os dias, ignoramos como o mundo está arruinado, e dizemos a nós mesmos que tudo ficará bem. "Você vai ficar bem". Mas não está. E uma vez que se dá conta disso não há volta. Não há mágica no mundo. Pelo menos, não hoje.

Estava pensando na finalidade disso tudo. Como alguém pode deixar seu mundo em um piscar de olhos e ir embora para sempre.É muito grande pensar nisso. É muito difícil. E depois devemos seguir em frente, certo? Lidar com isso. Devemos ficar tristes enquanto as flores durarem, e depois, hora de voltar a contar piadas e lembrar dos velhos tempos. Não tenho nenhuma piada pra contar. Na verdade, espero nunca mais ouvir uma piada enquanto viver. E os velhos tempos... Isso. Os velhos tempos... Se foram.

Tenho que dizer a mim mesma para ser feliz, mas eu não me sinto feliz. E quando tento mudar, quando tento lembrar como era ser feliz não consigo. Eu não sinto felicidade. Não me sinto inspirada. Sinto-me entorpecida."

Um dia bom a la tristeza.

Hoje me aconteceu uma coisa bem chatinha. E que me deixou bem triste, por sinal. Mas que não vale a pena falar aqui. O grande ponto desse post é o comentário que mainha fez quando contei a ela o que tinha acontecido. Ela me disse que nesse mundo, as pessoas que dizem ser teus amigos, e que você acredita piamente que sejam, podem não ser.

Dai, eu me pergunto: " Poxa, será que é preciso ser falso pra se conseguir alguma coisa?Será que não se pode mais confiar em ninguém?"

Gente. Uma amizade não pode ser construida num plano incerto, falso. É preciso que as pessoas se entreguem, que compartilhem momentos. Isso é ser amigo. É você saber que uma pessoa tá ali, pra qualquer coisa que você precisar. Mas que você deve tá ali quando for o contrário. E, que não há dinheiro nesse mundo que interfira na amizade. Porque, numa amizade verdadeira não se deve deixar influenciar por futilidades.

Eu sempre busquei acreditar nas pessoas, e por mais que elas me decepcionassem, sempre ofereci a segunda chance. Porque todo mundo merece uma nova oportunidade. E por isso, sempre me achei uma boba, ingênua e idiota. Mas nunca mudei. E nem quero mudar. Acho que acreditar na bondade das pessoas, por mais que seja uma maluquice nesse mundo corrupto e mesquinho, é uma sementinha que deve ser sempre regada a fim de dar bons frutos (algum dia). Mas, sabe quando você se chateia tanto com uma coisa, que você perde totalmente o chão? Pronto, tô assim.

Isso é decepção. Você confia numa pessoa, diz com todas as letras que ela é tua amiga. É capaz de fazer tudo por ela, mas ai... Ela vacila. Por algum motivo, ela simplesmente vacila. E ai, você se vê na terrível situação: fulano é realmente minha amiga? Agora você tem medo de tocar no assunto. Quem garante que ela não vai mentir na resposta?


Mas eu prefiro acreditar que as pessoas por quem eu tenho tamanho apreço, não entrem nesse círculo de falsidade e mesquinharia. E que o que aconteceu, não passe de um horrível mal entendido. Seria muito ruim saber que uma das pessoas com a qual eu mais me aproximei, fosse falsa comiga. Vou continuar acreditando nas pessoas, talvez com um pouco mais de cuidado. Mas manter a essencia é fundamental, né?

E é assim que um dia bom termina recheado de tristeza, implorando por um ombro e com um cisco no olho.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Desabafo de uma in-love

" Vem cá. Me dá a sua mão. Coloca sobre meu peito. Agora escuta. Olha o tumtumtum. Você pode me ouvir? É para você, seu besta! É por você que meu coração bate!" Fernanda Mello.

Câncer é o signo mais sentimental do Zodiaco. E essa é uma das caracteristicas que mais me identificam como canceriana. Eu sou totalmente e altamente sensível. Sim, eu sou. Sou um vidro. Quero parecer forte, inquebrável e resistente. Quero me impor ao mundo e não me deixar abalar. Mas um vento forte, um empurrão ou algo muito pesado pode colocar tudo isso a perder. Sou a inquebrável frágil, a resistente vulnerável, a forte fraca.

Cada dia é uma aventura cheia de altos e baixos, de alterações de humor. Num momento sou só sorrisos, no outro, lágrimas. Ou, num momento sou extrovertida e no outro introvertida, ou timida e depois a cara de pau. Você nunca vai me entender. Você pode até tentar, e eu juro que vou ficar feliz com isso. Poucas são as pessoas que se dedicam a entender a cabeça de uma canceriana. Mas não se fruste se não conseguir. Essa tarefa não é fácil.

Agora, imagine uma pessoa assim apaixonada. É. Confuso. No começo ela vai jurar de pés juntos que não sente nada por você. Na verdade, ela não vai conseguir diferenciar os sentimentos. Com o tempo, quando ela começar a sentir ciúmes inexplicáveis e incontroláveis, aquela vontade de está mais perto, de querer conversar sempre, ou de apenas olhar a pessoa e saber que ela esta bem, ai sim... a ficha cai. E ela vai torcer pra outra pessoa gostar dela também. Mas não espere que a canceriana chegue junto e te fale. A sua tímidez é uma barreira constante e seu orgulho tá sempre rondando. Ela vai te gostar em segredo, rezando pra você perceber.

Enquanto isso, ela vai te olhar de longe, querendo um abraço, sem jeito. Com um sorriso de canto, desajeitado. Um mão suando frio. Um coração acelerado. Frases soltas. Fazendo de tudo pra você a notar e dar ao menos um bom dia. Você não faz idéia do quanto esse bom dia pode fazer seu dia perfeito. Ela só vai querer que você converse com ela, que riam juntos. Ela vai passar os minutos querendo conversar. Qualquer coisa. Pode apostar. Ela vai tá procurando alguma coisa pra falar. Mas ai, talvez ela não fale. Maldita vergonha. Ela vai te olhar e se perceber que você olhou na mesma direção, ela vai se encabular, ficar com as maçãs do rosto vermelhas, se atrapalhar e tratar de mudar a direção do olhar. Isso tudo, numa fração de segundos, então, talvez você nem perceba.

Ela vai te querer em segredo. E vai ser um querer tão puro.



Aah, se você perceber e gostar dela também. (yn)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Comprovei que, quase tudo o que já foi
escrito sobre o amor... é verdadeiro.
Shakespeare disse: as viagens terminam
com o encontro dos apaixonados.
Que idéia mais extraordinária!
Pessoalmente, nunca experimentei nada,
ou algo parecido.
Mas estou convencida de que Shakespeare, tenha.
Suponho que penso no amor mais do que deveria.
Admira-me constantemente seu poder
esmagador de alterar e definir nossas vidas.

Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego.
Pois bem, estou segura de que isso é verdade.
Para algumas pessoas, de forma
Inexplicável o amor se apaga.
Para outras, o amor singelamente se vai.
Mas é claro, o amor também pode existir,
mesmo que só por uma noite.
No entanto, existe outra classe de amor mais cruel.
Aquele que, praticamente mata suas vítimas.
Chama-se "amor não correspondido"
e nesse tipo... sou experiente.
A maioria das histórias de amor
falam de pessoas que se apaixonam entre si.
Mas o que acontece com os demais?
E as nossas histórias?
Aquelas que nos apaixonamos?
Somos vítimas de uma aventura unilateral.
Somos os amaldiçoados dos seres queridos.
Os seres não queridos.
Os feridos que se valem por si mesmos.
Os incapacitados sem estacionamento reservado."

(O Amor não tira Férias)

O amor é contagioso


Um hospital. Um homem determinado. Um nariz vermelho e sapatos gigantes. Uma mudança.

Esse é o tipo de filme que você pode assistir mil vezes, mas que mesmo assim, vai se emocionar com a historia de um jovem, Patch Adams, que decide ser médico após aprender uma lição na ala de psiquiatria onde estava internado para "curar-se de uma depressão", que o levou a tentar se suicidar: ajudar as pessoas; e que ao conseguir entrar na faculdade de medicina, se vê num mundo esterilizado, cujo ambiente é marcado pela falta de um quesito fundamental: a humanidade,
entendida como respeito, apreço, consideração, estima e calor humano. A partir daí, a história de Patch Adams toma um rumo diferente e maravilhoso, ele decide criar um movimento que se espalhou por todo o mundo: Os Doutores da Alegria. A missão: Espalhar anticorpos de alegria. Essa era a intenção de Adams. E ela deve seguir junto com cada pessoa. Seja ela um profissional da saúde ou não.

"Queria ser médico para ajudar o próximo. Por causa disso, perdi tudo. Mas também ganhei tudo.
Compartilhei das vidas de pacientes e pessoal do hospital. Rimos e choramos juntos. Quero dedicar minha vida a isso.
E hoje, seja qual for sua decisão, juro por Deus que vou chegar a ser o melhor médico de todo o mundo.
Podem impedir que eu me forme. Podem me negar o título e a bata branca. Mas não podem dominar meu espírito nem evitar que eu aprenda. Não podem me impedir de estudar. Portanto, têm uma escolha. Podem me ter como um colega apaixonado ou como um intruso, mais ainda inquebrantável. Seja como for, ainda vou ser um espinho. Mas prometo, vou ser um espinho que não podem arrancar."



Esse é um dos filmes que mais gosto. E que tenho como inspiração. Na verdade, todo mundo devia tê-lo como inspiração, não é mesmo?

Você já espalhou anticorpos da alegria hoje?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Soluço

"Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
E quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la."

Onze Minutos. Paulo Coelho

A atração numa lei.

Hoje é comum as pessoas sairem por ai falando de uma tal da LEI DA ATRAÇÃO. Essa lei não é tão nova, mas também, não cabe a mim hoje fazer um histórico disso. A questão é que: Nosso pensamento realmente tem força? Eles podem realmente ditar nossa realidade? Se você realmente quer alguma coisa e realmente acredita que é possível, você vai conseguí-la?
É. As pessoas andam por ai dizendo que sim. Dai que hoje eu fui pesquisar um pouco sobre a lei da atração e acabei descobrindo que existe um meio de conseguir um relacionamento amoroso desse jeito. Pra isso, você deve " incluir a visualização regular, a coleta de imagens ou criar "quadro de visualização" que reflete nosso desejos, abrindo espaço para alguém novo em nossas vidas." Profundo, né?
Mas só isso não basta pra você conseguir um parceiro amoroso ideal. Então, eles inventaram seis passos, que claro, eu preciso compartilhar.

1. Seja claro sobre o que ou quem você realmente quer. Antes que você possa criar um relacionamento perfeito para o resto de sua vida, você precisa saber o que tem nele para você. Algumas vezes as pessoas cometem erros ao definir seu parceiro ideal como estar com uma pessoa específica, ao invés de identificar a real essência do que você realmente quer. Esclareça os sentimentos fundamentais, a emoção, experiências que você deseja, e deixe o universo cuidar da parte de oferecer o seu relacionamento amoroso perfeito à você.

2. Se você estiver insatisfeito com seu relacionamento amoroso atual, então pare de reclamar sobre seu parceiro. Quando não estamos felizes com o atual relacionamento amoroso, nós frequentemente culpamos nosso parceiro sem nos darmos conta. Nós observamos somente o lado ruim, ou os erros do parceiro.

Sempre que mantermos uma imagem na nossa mente sobre eles(as) como pessoa que não estamos satisfeitas com, essa situação continuará a aparecer desta forma. Dê espaço para que ele(a) possa ser aquilo que é capaz de ser, observe somente as coisas boas em que vocês passaram juntos ou visualize os momentos felizes que viveram juntos ou que poderão viver. Isso trará uma imagem positiva de seu parceiro, gerando um melhor relacionamento amoroso.

3. Seja aberto. Deixe o universo surpreender você. Frequentemente os relacionamentos amorosos que duram a vida inteira se formam em maneiras que você nunca esperasse. Conecte-se com seu guia interno (emoções, sentimentos, intuição) e respeite esse guia. Garanto que não vai lhe deixar na mão.

4. Ame à você mesmo da mesma maneira que você quer que outros te amem. O nosso mais importante relacionamento amoroso de todo nossa vida é aquele que temos conosco, raramente damos a atenção ao que realmente interessa, NÓS MESMOS. Qualquer relacionamento que temos em nossa vida como, no trabalho, com seus filhos, irmãos e etc é apenas uma reflexão de como nós tratamos a nós mesmos. Por esta razão (e também porque é bom), trate a você mesmo da forma que você quer ser tratado. Fale e faça boas coias para você próprio. Quando você é bom a você mesmo, outros também serão.

5. Ame aos outros da forma que você quer ser amado. Para criar uma vibração forte e alinhada com o seu relacionamento amoroso desejado, Ame aos outros da forma que você quer ser amado. Incondicionalmente, sem restrições, abertamente - ofereça seu amor aos outros. É uma maneira excelente para criar o alinhamento, e advinhe - Você sente-se bem.

6. Finalmente, deixe ir tudo aquilo que não está funcionando em sua vida. Para que as coisas boas acontecam (como obter a vida amorosa que você quer), você tem que sentir-se bem. Eliminar tudo aquilo que está te deixando mal. Seja o trabalho, maus hábitos, apartamento, relacionamento amoroso - tudo aquilo que você não se sente bem tem que ser remediado. Criar um aspirador (na intenção de aspirar as coisas ruins) em sua vida, permite ao Universo a preencher com coisas melhores.


E ai? A atração entre duas pessoas pode se explicar numa lei?

terça-feira, 7 de setembro de 2010

De amigo coadjuvante a papel principal.

'Algumas vezes os nossos olhos estão fixados em lugares tão distantes que deixamos de ver as maravilhas aos nossos pés.'

Todo mundo tem um amigo. Aquele com quem a gente desabafa, conta besteiras, ri, chora. Todo mundo tem um amigo que se preocupa, que oferece o ombro pra você encostar a cabeça e esquecer os problemas, que faz de tudo pra ver um sorriso no seu rosto. Todo mundo tem um amigo que gosta tanto da gente que não suporta nos ver triste ou fazendo besteira. Todo mundo tem um amigo que vai brigar com você, se você fizer algo errado; e vai te dar os parabéns, se fizer certo. Todo mundo tem um amigo que vai te entender só de olhar e vai respeitar o teu silêncio, se assim você quiser. Todo mundo tem um amigo e isso é o máximo. Todo mundo tem um amigo que vai nos dar conselhos amorosos, mesmo que isso lhe custe, porque no fundo, o que ele quer é que você seja felize. Todo mundo tem um amigo que vai atuar muitas vezes em papéis de coadjuvante.

Sim. Quem não tem ou teve um amigo que gostava de verdade da gente? Quem nunca gostou de um amigo? Nessa de mais além de amizade, de sentir o coração acelerar, de trocar as palavras, de suar frio? E quem nunca disse: " Entre eu e fulano? Não, é só amizade". Quem nunca teve uma amizade colorida ou um amor platônico por um amigo que atire a primeira pedra.

A gente sempre nega. SEMPRE. Nunca paramos pra perceber que aquele nosso amigo, de infância talvez, ou que você conheceu a alguns dias, meses, goste de você um pouco mais que amigo. Procuramos alguém pra compartilhar das nossas alegrias e tristezas, pra vivermos uma história de amor ou apenas uma paixão, mas nunca reparamos ali, da pessoa que está ao nosso lado. E às vezes, " o amor pode está do seu lado";

Atente-se. Você pode gostar de um amigo e não querer enxergar. Geralmente as pessoas a sua volta notarão isso primeiro, então... ESCUTEM-AS. (é, a voz do povo é a voz de Deus). Quando você reparar, deixe o coadjuvante ter o papel principal da sua história. Não há mal nenhum em gostar de um amigo e os riscos num relacionamento assim, serão os mesmos do que em qualquer outro, só que claro, tem suas particualiridades. Poderá sair um casamento ou poderá não durar nem alguns meses. Vai depender de vocês.
Aah. Esqueçam esse maldito " e se", do tipo " E se não der certo? Nossa amizade poderá ficar abalada" . Sejam maduros, dialoguem e acima de tudo, sejam SINCEROS.

Em qualquer situação o "e se" só nos fazer perder oportunidades. Não deixe que o medo e a incerteza os façam perder " o bem que poderiamos
conquistar se nao fosse o medo de tentar."



domingo, 5 de setembro de 2010

Soluço

Chega em mim sem medo. Toca nos meus ombros, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio.
Depois me diz - "Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa" / Caio F. Abreu

sábado, 14 de agosto de 2010

Soluço

A menina sempre reza. Baixinho. Embaixo do chuveiro.
Pedindo para acreditar que suas preces são ouvidas.
Para a vida deixar de querer ser cinza. Para o travesseiro deixar de ser seu único companheiro. Para a tela deixar de ser o único meio. Para as palavras terem vontade de ser mais alegres.
Pede para o fardo ser mais leve. Pede para a cabeça deixar de ser dura. E para o coração parar de insistir em se contradizer.
Ela reza. Baixinho. Tem medo. De falar sozinha, sempre.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tristeza é um sentimento humano que expressa desânimo ou frustração em relação a alguém ou algo.

Isso é o que você sente depois de passar dias organizando um dia super divertido para os seus calouros e UMA ÚNICA PESSOA coloca tudo a perder.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Cativar - O Pequeno Príncipe

- O que quer dizer cativar ?
(...)
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo (...) se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
(...)

A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...
(...)

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.